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Curso de Fisioterapia tem trabalhos premiados no 7º Prêmio do Congresso Paranaense de Saúde Pública/Coletiva
- 4 de agosto de 2022
- Posted by: Juliana Lacerda
- Category: Noticias
Conquista é resultado de TCCs desenvolvidos no Laboratório Cardiopulmonar do Cescage
Dois TCCs do curso de Fisioterapia do Cescage foram premiados no 7º Prêmio Inova Saúde Paraná, que integra o 6º Congresso Paranaense de Saúde Pública/Coletiva. A premiação contempla os vencedores com Diplomas de Menção Honrosa e convites para expor, na íntegra, na Estante Virtual do INESCO.
O primeiro trabalho foi a “Comparação do equilíbrio funcional entre indivíduos no pós-COVID-19 e indivíduos saudáveis”, que teve autoria de Gabriela Michalouski Malanski, Gabriele Romblesperger, Suellen Sieklicki, Larissa Araujo de Castro e Vanessa Suziane Probst.
O segundo trabalho, intitulado “Avaliação da função pulmonar e força muscular respiratória: comparação entre pacientes em pós-COVID-19 e pacientes não infectados”, teve as autoras Jaqueline Matauch Dzulinski, Kemelly Bueno Silveira, Maria Fernanda Kicheleski do Prado e Souza.
Ambos foram desenvolvidos com orientação da coordenadora do curso de Fisioterapia, professora Débora Rafaelli de Carvalho. Ela explica que a escolha dos temas se deu graças ao grupo de pesquisa do Centro Especializado em Reabilitação Covid-19 (CERCOV), que está em atividade na faculdade desde 2020, com atendimentos abertos ao público.
“Desde o surgimento da COVID-19, já estavam sendo bem descritos quais eram os sinais e sintomas no período de incubação da doença, mas ainda havia muito a se esclarecer sobre as sequelas pós-COVID 19. Para tentar esclarecer isso, montamos algumas linhas de pesquisa dentro do nosso Laboratório Cardiopulmonar”, diz a coordenadora.
Segundo Carvalho, essas linhas envolveram a Função Pulmonar, Avaliação da Capacidade de Exercício, Avaliação do Equilíbrio Funcional e Avaliação da Qualidade de Vida dos pacientes acometidos pela doença. “O objetivo foi investigar não somente as doenças cardiorrespiratórias e alterações que elas causam no pulmão e no coração do indivíduo, mas também a funcionalidade da pessoa como um todo”, pontua.
A integrante do grupo de pesquisa, Gabriela, considera pesquisas como essas extremamente relevantes para a Fisioterapia como um todo, já que “o fisioterapeuta poderá avaliar seu paciente de maneira mais eficaz, considerando que o equilíbrio, por exemplo, afeta diretamente o desempenho cinético funcional do indivíduo, que é justamente a área pela qual o fisioterapeuta é responsável”.
Para a pesquisadora Suellen, o estudo foi importante para identificar de forma concreta o perfil dos pacientes que foram infectados pela doença, colaborando para um tratamento mais especializado e individual: ”Ao longo do trabalho, pudemos identificar uma grande diferença no desempenho das atividades que foram propostas para os dois grupos (não-infectados e pós-infectados), dados que foram comprovados estatisticamente em nossa conclusão”, conta.
A acadêmica e também integrante do grupo, Jaqueline Dzulinski, complementa essa percepção dizendo que foram conclusões de comparação significativas e ótimas para a área de atuação dos Fisioterapeutas: “merecem todo respeito e atenção porque, através de pesquisas e trabalhos deste tipo, podemos mostrar que nossa profissão tem grande impacto na vida dos pacientes, e que temos como mostrar melhorias de saúde e qualidade de vida, com base em dados científicos. Foi uma honra enorme ter feito parte disso tudo”, conclui.