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Acadêmicos buscam soluções tecnológicas para problemas no Hackathon SICTEC 2022
- 28 de outubro de 2022
- Posted by: Juliana Lacerda
- Category: Noticias
Durante o Salão de Iniciação Científica e Tecnológica, o Sictec Cescage 2022, que ocorreu entre os dias 17 e 19 de outubro, aconteceu a 4° Edição do Hackathon Cescage, que reuniu projetos de estudantes de vários cursos da faculdade.
Utilizando-se da estrutura dos laboratórios e salas de informática do Cescage, as 25 equipes que participaram da competição trabalharam para apresentar soluções digitais, utilizando diferentes softwares e ferramentas, para problemas presentes no cotidiano de suas futuras profissões.
Confira alguns dos projetos inovadores desenvolvidos pelos alunos Cescage:
O grupo vencedor da competição, a Equipe 18, escolheu o desafio apresentado pela professora Elaine Portes, coordenadora do curso de Enfermagem, para encontrar uma forma de abolir o uso de papel no controle de entrada e saída de materiais para a Central de Esterilização da Clínica Escola do Cescage. A equipe foi composta pelos acadêmicos:
- Anny Caroline Bielik
- Beatriz de Quadros Woiciechowski
- Estefany Victoria Camargo Vaz
- Gabriela Vitória Lopes
- Gabrielle Mendes Machado
- Jaqueline Ribas
- Mariane Tatsch
- Paulo César Borges
- Ruliane Ramos dos Santos
- Vanessa Candeo
A coordenadora da equipe, Estefany Camargo, comentou em entrevista como foi o processo de produção do aplicativo:
Qual o problema exposto pela equipe? Por que acharam necessário explorá-lo?
O problema exposto para a equipe foi a necessidade de mudar a forma como são entregues os materiais na central, pois atualmente a forma que é realizado demanda tempo e requer o uso de papel, então o objetivo principal é otimizar o tempo e reduzir o custo com papel, além de facilitar a vida dos acadêmicos e funcionários.
Qual a solução proposta pela equipe para a resolução do problema?
A solução que nossa equipe propôs foi a criação de um aplicativo que otimizaria o tempo de entrega de materiais na central de materiais esterilizados (CME) e reduziria o custo com papel, visto que não haveria mais a necessidade de comandas impressas, tudo seria feito através do aplicativo que pode ser acessado do celular do próprio aluno ou computador.
Gostaríamos de saber: como foi o processo? Quais as dificuldades e obstáculos encontrados pela equipe?
Nossa maior dificuldade foi criar o aplicativo em si, pois foge totalmente da área de atuação dos integrantes da equipe.
Ao final, as expectativas da equipe foram atendidas? Qual o aprendizado que vocês tiram da experiência?
Superamos nossas expectativas! No início do projeto chegamos a duvidar que conseguiríamos desenvolver um aplicativo em 4 dias, ainda mais que foge totalmente da área de atuação da nossa equipe. Conseguir concluir esse projeto foi uma experiência incrível! Ficamos muito felizes mesmo em poder participar do hackathon e ainda mais por ganhar em primeiro lugar! Valeu a pena todo nosso esforço! Trabalhar em equipe fez toda a diferença, tenho certeza que sozinhos não teríamos ido tão longe.
Gostaria de fazer uma colocação final?
Estou no meu último período de faculdade, gostaria de ter participado antes do hackathon, uma pena que não conhecia. Vencer esse desafio me fez mais forte e confiante.
Em segundo lugar ficou a Equipe 24, coordenada pelo estudante Jackson de Lara. A equipe escolheu o Desafio apresentado pela coordenadora de Agronomia, prof. Tereza Cristina, para encontrar uma forma de mapear “Quadras de Experimentação” para diferentes culturas na Fazenda Escola Cescage.
Jackson comenta que a equipe escolheu este desafio pois “ era a alternativa com maior chance de inovação e tempo hábil de execução em projeto, a fim de funcionar ao fim do Hackathon”. O trabalho da equipe resultou em uma planilha automatizada em Excel que organize em banco de dados informações sobre as áreas plantadas na Fazenda.
Perguntado sobre como foi a experiência de participar do Hackathon Cescage, em sua 4° edição, Jackson afirma: “é uma baita experiência, enquanto acadêmico (s) é uma prévia do mercado de trabalho: ideias divergentes, gestão de pessoas e senso de urgência. Conseguir conciliar tudo isso e ainda ser um dos finalistas (dentro de 25 equipes) é um enorme orgulho.”
O terceiro lugar da competição ficou para a Equipe 28, composta por oito alunos, que aceitou o desafio trazido pela professora Débora Pacheco, coordenadora do curso de Fisioterapia, que consistia em encontrar uma forma para melhor organizar o cadastramento dos pacientes da Clínica Escola, pensando no acompanhamento da evolução de cada paciente.
O acadêmico Guilherme Tiago Santos coordenou a equipe e comenta que “o grupo optou por escolher este desafio, pois vimos o quanto o trabalho de atendimento gratuito para a comunidade é importante. O sistema é necessário para inovar, organizar e melhorar todos os processos deste trabalho tão bonito”.
“Desenvolvemos o programa chamado FisioApp, através da plataforma Trello. O app vem como uma oportunidade de resolver o problema atual da clínica, onde em um só lugar poderiam ser atendidas todas as necessidades” explica Guilherme. Os processos contemplados pelo FisioApp envolvem: a organização de prontuários, agendamentos, adição de dados complementares, evoluções, históricos, avaliação de atendimento pelos professores e rastreamento epidemiológico para fins de pesquisa e tratamentos, ao permitir a busca de dados específicos através de filtros presentes na plataforma.
Além dele, fizeram parte da equipe os estudantes: Ana Paula de Souza, Diego Rodrigues Alves, Lucas Blanco, Natalia Rodrigues, Débora Cristina Carneiro, Alessandra Klimeck, Silvia Pedrozo de Morais, Tanielly W. Pinheiro.
Sobre as expectativas de se trabalhar em grupo, Guilherme afirma que “todos aprendemos a lidar com opiniões divergentes, a trabalhar com um grupo desconhecido e principalmente a correr contra o tempo”.