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Faculdades Cescage iniciam ano letivo com novas matrizes curriculares
- 29 de janeiro de 2019
- Posted by: Juliana Lacerda
- Category: Assessoria de Imprensa Noticias
Os cursos de graduação e pós-graduação das Faculdades Cescage iniciam 2019 com novas matrizes curriculares. Todos os cursos passaram por avaliação, redimensionamento e aperfeiçoamento, com a intenção de transformar a forma de conceber o aprendizado, proporcionando que os acadêmicos pensem de maneira diferente (fora da caixa) e resolvam problemas complexos. A proposta é que o estudante esteja no centro do processo de aprendizagem.
Nesse sentido, investiu-se em conteúdos atrativos e interativos, com vistas a serem aprimorados os procedimentos utilizados para envolver os acadêmicos na aprendizagem. Isso porque as metodologias precisam acompanhar os objetivos pretendidos, e se queremos formar alunos proativos, precisamos adotar metodologias em que os estudantes se envolvam em atividades cada vez mais complexas, que tenham que tomar decisões e avaliar seus resultados, com apoio de materiais relevantes. E se a expectativa é a formação de um profissional criativo, a comunidade acadêmica precisa experimentar inúmeras possibilidades de mostrar suas iniciativas, por isso a criação do Parque Tecnológico, do Cescage Empresarial e do Cescage Internacional, verdadeiros portais de oportunidades para o estudante Cescage.
“Atualmente, temos estudantes que são protagonistas de sua própria forma de aprendizagem. Educar, neste momento, exige, mais do que nunca, uma postura de compreensão do estágio em que se encontra a humanidade, com uma análise holística de toda a realidade política, social, jurídica, econômica. Trata-se da compreensão do momento histórico e da aceitação de que estamos desafiados para uma nova leitura do tecido social”, comentou o CEO do Grupo Cescage, Prof. Dr. Ludovico Omar Bernardi.
Nessas novas matrizes, os acadêmicos serão provocados a resolver problemas, com o propósito de aprender através da resolução colaborativa de desafios, daí, por exemplo, a instituição das atividades de estudo programadas e dos projetos integradores nos cursos. Ao explorar soluções dentro de um contexto específico de aprendizado, que pode utilizar a tecnologia e/ou outros recursos, será incentivada a habilidade de investigar, refletir e criar perante uma situação. O professor, por conseguinte, passa a atuar como mediador da aprendizagem, provocando e instigando os alunos a buscarem as resoluções por si só, intermediando os trabalhos e projetos e oferecendo retorno para a reflexão sobre os caminhos tomados para a construção do conhecimento, estimulando a crítica e a reflexão dos jovens.
“Nosso objetivo é quebrar o processo de segregação e estigmatização. Dessa forma, o professor trabalhará como mediador, apresentando em sala de aula metodologias ativas. As provas serão concebidas como instrumentos de coleta de dados, respeitando métodos que apresentem os resultados de todo o conhecimento adquirido durante o bimestre, mensurando a eficácia da ação pedagógica”, contou Ludovico. Para tanto, os mediadores (professores) definirão a intencionalidade de cada avaliação. “A coleta de dados (prova) é um indicador, uma informação, e tal qual um sinal de trânsito, precisa ser interpretada e não meramente corrigida. Antes mesmo de escrever as questões, faz-se necessário estabelecer os descritores, ou seja, colocar no papel a descrição da prova, quais conteúdos, quais competências se quer avaliar. Isso vai determinar, em grande medida, a formulação das questões e a estrutura da avaliação”, diz.
Aprendizagem significativa
A aprendizagem significativa tem como base as informações já existentes na estrutura cognitiva. As novas informações podem interagir, contribuindo para a transformação de novos conhecimentos, de forma dinâmica, não aleatória, mas relacionada entre a nova informação e os aspectos relevantes da estrutura cognitiva.
“A aprendizagem foi por muito tempo mecânica, e os bons alunos decoravam o conteúdo. Hoje isso mudou completamente. Os alunos têm que entender as mudanças de paradigmas. Todos são capacitados para perceber os problemas locais, entendê-los na condição global e, por fim, chegar a uma conclusão que transforme a sociedade. No Brasil, estamos acostumados a ser enganados pela prova. Por exemplo, todos estudamos inglês durante a infância e adolescência, tiramos boas notas, porém, terminamos a escola sem falar a língua. Isso porque as pessoas trabalharam através do processo de memorização (decorado) e não o significativo, com situações reais e problemas”, finalizou.